6 de abr. de 2009
Deus não gerencia os negócios
Posted on 4/06/2009 by Blog da ANEL
* Reprodução de texto de Hugo Bethlem (presidente pelo varejo da Associação ECR Brasil e vice-presidente da Cadeia de Suprimentos e TI do Grupo Pão de Açúcar)
Segundo especialistas, está em nossas mãos decidirmos se este ano será de regressão ou de oportunidades. Estamos começando um ano de desafios, medos e incertezas, mas quando não foi assim?
Talvez 2009 seja mais crítico pelas notícias negativas que temos recebido de todos os lados. Bem, aí está a diferença! Queremos ouvir e dar crédito a elas? Ou queremos apostar nas nossas convicções, forças internas e competências?
Está em nossas mãos decidirmos se este ano será perdido e teremos regressão e desemprego ou acreditar que será um ano de desafios a serem superados onde buscaremos as oportunidades, o progresso, a geração de empregos e de novos investimentos produtivos.
Seremos menos afetados pela crise externa do que vários outros países, chamados desenvolvidos, pois estamos mais preparados. Não foi por acaso, nem por sorte (Deus é brasileiro, mas não gerencia nossos negócios), afinal sofremos e apanhamos muito no passado para chegarmos a esse status e assim podemos enfrentar melhor a crise. Haverá problemas, sem dúvida, mas haverá mais ainda soluções.
Essa é uma crise de caixa e esta deverá ser a preocupação número um de todos os empresários: conservar a sua liquidez.
Assim, podemos pensar em várias alternativas para minimizarmos os impactos externos nos nossos negócios e várias delas passarão por maior sinergia e espírito cooperativo entre as companhias. Seja para prestadores de serviços, fornecedores, distribuidores, bancos, governos ou seja até para concorrentes que possam criar sinergia em ações não-concorrenciais, como compras de consumíveis, gestão de energia, acordos coletivos de salário, logística integrada etc..
Também será um ano para crescer no momento correto. Pensar no próximo passo com um planejamento minucioso, estar alerta para todas as oportunidades que aparecerem e, nesse caminho, controlar despesas e, fortemente, o endividamento e saídas de caixa.
Por fim, acreditar que 2009 pode ser um grande ano, mantendo a economia viva, a riqueza e renda girando, transferindo-se de mão, na busca do círculo virtuoso do crescimento econômico, evitando a poupança desnecessária.
Caberá a nós “chorar ou vendermos lenços” e deixo para reflexão uma frase de um poeta uruguaio que gosto muito:
“Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos”, autor: Eduardo Galeano.
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